novo acordo

Casa de Saúde deve retomar atendimentos de urgência em traumatologia

Uma reunião entre a direção da Casa de Saúde de Santa Maria e a Secretaria Estadual de Saúde (SES) teve um desfecho positivo para a saúde pública da região central: a instituição deve retomar, nesta quinta-feira, os atendimentos de urgência e emergência na área de traumato-ortopedia. O serviço foi suspenso na semana passada devido ao, até então, novo formato de contrato entre o governo gaúcho e a instituição, que previa que a Casa de Saúde ficaria só com os atendimentos ambulatoriais (com hora marcada), que são cerca de 240 por mês, ao invés de 1,1 mil mensais, que incluíam as urgências e as emergências.

Nesta terça-feira, a diretora do hospital, irmã Liliane Alves Pereira, e a secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann, estabeleceram um novo acordo. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), o hospital terá garantido R$ 100 mil por mês, pelo programa Assistir, para retomar o serviço. A informação foi dada por meio das redes sociais do governo do Estado.

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ACORDO

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Com o auxílio do programa Assistir, a Casa de Saúde volta a ter a "porta de entrada de urgência e emergência" em traumato-ortopedia. A possibilidade do valor cobrir ou não a média de 1,1 mil atendimentos por mês não é analisada de forma direta pela diretora.

- Eu não diria que é uma questão de suficiência ou insuficiência. Digo que esse é o valor que temos para gerenciar a oferta desse serviço - afirma Liliane.

Conforme anunciado pela Secretaria de Saúde, a Casa de Saúde deve retomar as urgências e emergências, nesta quinta-feira. Para garantir o prazo, a diretora pretende se reunir com a equipe, ainda nesta quarta-feira, para definir os preparativos do hospital:

- Nós vamos marcar com as equipes que trabalham conosco. Vamos ver o que é possível fazer para a gente já tentar, sim, abrir esse plantão o mais rápido possível. E, a principio, é quinta-feira. Vamos fazer todo o possível - garantiu Liliane.

Para ela, que afirma entender a importância do serviço oferecido a toda a rede da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde (4ª CRS), o Estado optou por reanalisar a situação ao compreender a demanda dos casos na região.

- Não é uma questão de voltar atrás (em relação à suspensão dos atendimentos de urgência e emergência). Trata-se de uma questão de análise. Eu sempre penso que nenhum de nós tem clareza de tudo que está a nossa volta. Então, eu acredito que a secretaria, quando mencionou aquela questão na semana passada, tinha um olhar. Agora, em uma conversa conjunta e na busca de um diálogo mais aberto, surge outro olhar - argumenta Liliane.

Além da irmã Liliane e da Secretária de Saúde, Arita Bergmann, também participaram da reunião o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) e o secretário Municipal de Saúde de Santa Maria, Guilherme Ribas.


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PREFEITURA

A prefeitura de Santa Maria, por meio da Secretaria Extraodinária de Comunicação, também anunciou a retomada do serviço e o acordo fechado. Por meio da assessoria, o prefeito Jorge Pozzobom reforçou o compromisso firmado:

- O nosso governo tem como marca a construção coletiva. Por isso, durante reunião realizada com representantes do Estado, da Casa de Saúde e do nosso município, discutimos soluções para resolver um problema que tanto afligia pacientes de Santa Maria e da nossa região. Em conjunto, ficou decidido que a Casa de Saúde atenderá urgência e emergência de média complexidade em geral e ênfase em traumato-ortopedia.

Leia a nota na integra

RELEMBRE O CASO

Ainda na semana passada, após anúncio do fim do contrato, o caso ganhou repercussão, quando o hospital anunciou o fim do contrato e dos atendimentos emergenciais, mantendo somente consultas agendadas. O Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) se manifestou, dizendo que já sentia os impactos do fim do serviço e registrou aumento da procura. Na região, prefeitos também se mostraram preocupados já que o serviço é referência para mais de 30 cidades vizinhas. O Estado e a prefeitura, na semana passada, anunciaram, em contraponto, que repasses para serviços de traumtatologia e ortopedia continuariam no ambulatório.






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